Na ocasião, estava sendo realizada na Semas a reunião do Conselho de Meio Ambiente (Consema) e foi dada oportunidade para que uma comissão formada por funcionários da CPRH lesse para os conselheiros a carta aberta que foi formulada com objetivo de chamar a atenção da sociedade para as questões salariais e melhores condições de trabalho. Os conselheiros fizeram uma moção em apoio ao ato e as reivindicações da categoria.

“Feliz em ver a unidade de objetivos. É isso companheiros! O Sintape dará com certeza tudo apoio, buscará espaços e se alinhará às mobilizações futuras, pois entendemos que juntos poderemos obter dias melhores”, declarou Saraiva.

“O Ato ocorreu de forma pacífica, sem causar transtornos para a população e que pela nossa avaliação, atingimos os objetivos, que era chamar a atenção da sociedade, dos conselheiros e do Governo”, reforçou Regivaldo Vitor, diretor Jurídico do Sindicato.

Para o diretor suplente de Comunicação do Sintape, Ademir Damião dos Santos, que é funcionário da CPRH, o corpo funcional da Agência mostrou, novamente, a força de sua organização, com a caminhada. “Os servidores e empregados públicos fizeram tal mobilização visando denunciar a situação que vem passando com salário congelado desde 2014 e recebendo uma diária de R$ 54,01 para efetuar vistorias e outras atividades inerentes à Agência no interior (dinheiro para três alimentações e hospedagem para pernoitar), além de outros problemas que existem na Agência’, destacou Ademir.

“É importante lembrar que esta foi a nossa primeira mobilização e outras serão realizadas até o mês junho, que é a data-base das negociações com o Governo, conforme deliberado na assembleia do Sintape. Aproveito para em nome da diretoria do sindicato parabenizar a todos que participaram da caminhada e do ato em frente à Semas, lembrando que sem luta não há conquistas. Valeu a todos!”, finalizou.

Antes de seguirem em caminhada, os trabalhadores da CPRH se reuniram com os diretores do sindicato para definir como seria a mobilização. A reunião foi na Agência. Durante a caminhada, os militantes fizeram um apitaço e carregaram faixas reivindicando melhores condições de trabalho. Alguns vestiram luto em protesto contra a atuação do Governo