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Todos pelo MDA!

19/09/2016 | 03h:15

Todos pelo MDA!

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O Sintape entrou na campanha em defesa da recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), promovida pela Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica da Extensão Rural e do Setor Público Agrícola do Brasil (Faser), e já iniciou a busca pelo apoio dos senadores, deputados estaduais e federais de Pernambuco para o fortalecimento da campanha. 

A luta pela recriação do Ministério, extinto pelo atual governo federal, envolve várias ações, entre as quais, pedido de apoio aos políticos em todo o Brasil, por meio de carta, mostrando a importância do MDA para o desenvolvimento agrário brasileiro. 

Confira abaixo, o texto divulgado pela Faser na campanha pela recriação do MDA, que pede o apoio dos parlamentares e da sociedade:

O SIGNIFICADO DO MDA E SEU COMPROMISSO COM O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL

O Ministério do Desenvolvimento Agrário trabalha pelo desenvolvimento rural (MDA), implementando 21 políticas públicas eficientes e de grande impacto, voltadas para a agricultura familiar, setor que representar 4,3 milhões de estabelecimentos rurais, no País. Desta forma, assegura o fortalecimento da agricultura brasileira, fazendo com que o mundo olhe para o Brasil como uma solução para os países em desenvolvimento, porque promove o crescimento com inclusão.

Recriar o MDA é garantir que essas políticas públicas cheguem a todos os municípios brasileiros, contribuindo para dinamizar a economia local e para o abastecimento interno de alimentos, atendendo à demanda da população. Além disso, com suas políticas de proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, o MDA tornou-se fator determinante para o crescimento econômico e social do Brasil.

Atuando com 84% das propriedades da agricultura familiar, ou seja, 4,3 milhões de estabelecimentos de famílias rurais e um milhão de assentados, o MDA ampliou a geração de empregos no campo, que hoje responde por 77% dos postos de trabalho nas áreas rurais. Além do importante aspecto da geração de emprego, um dos grandes desafios que o Governo Federal se propõe a enfrentar, o MDA inseriu na dinâmica econômica promovida por suas políticas os agricultores familiares, que respondem, atualmente, por 1/3 do PIB da agropecuária.

Importante frisar que, nos mais de cinco mil municípios brasileiros, a dinamização da economia passa pela agricultura e que o conjunto de políticas do MDA, elaboradas e aplicadas de forma responsável e voltadas para revigorar a economia do País, fez com que a agricultura familiar colaborasse, de forma predominante, na produção dos alimentos que mais impactam a inflação. Além do fator econômico, está nas mãos dos agricultores familiares a produção da maior parte dos alimentos, com o compromisso com a saúde tanto de quem os produz como com a de quem os consome, dentro do conceito de sustentabilidade, exigência para a inserção no mercado mundial.

Levantando a questão da produtividade, é bom ressaltar que nenhum país do mundo produziu inovação tecnológica como o Brasil fez no campo. Seguindo esta tendência, o MDA inseriu em suas políticas um grande programa de inovação tecnológica para os agricultores familiares e médios produtores do Brasil, que gera resultados impactantes na renda desses beneficiários e fortalece a classe média rural. E mais: é este Ministério que coordena a política de crédito rural para a agricultura familiar com uma carteira de mais de R$ 50 bilhões de crédito em serviço e aplicação, na última safra, de R$ 28 bilhões.

Por fim, e como argumento não menos importante neste momento de ajuste na economia, a recriação do MDA não gerará despesas para o Governo Federal, pois seus cargos não foram extintos e estão vigendo. E, por ser um forte gerador de desenvolvimento, participando de forma decisiva para revigorar a economia do País, o MDA se torna peça fundamental na unidade dos Ministérios que compõem o conjunto de políticas que alavancarão o Brasil, respondendo à demanda da sociedade por estabilidade econômica e geração de empregos.

Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública do Brasil

Fonte: Faser

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